Cato. Quando encontro, conto no Recanto.

"Mas o que os sonhos sabem sobre limites?" Amelia Earhart 1897/1937

Textos


Sob o céu, sob o clarão

Impossível ignorar.
Involuntário olhar.
Quase inacreditável o que estava lá.
Um tapete suspenso,
de brilho incrível.

A lua, lustre cristalino,
mega iluminado, divino,
cuidava de tudo clarear.

Nenhuma outra coisa a fazer
a não ser naquele banco de praça deitar.
Ao deleite me entregar,
cabeça recostar,
simular um namorar.

Debaixo daquele céu tudo valia.
Namoro de mentirinha, valia.
Corpos invertidos,
cabelos se roçando, valeu.
Estar ali, daquele jeito,
Era tudo que eu queria.
Foi tudo que aconteceu.

Namorar de mentirinha,
conversando abobrinha.

Palavras saídas sem nexo
soltas no vento,
fizeram inesquecível aquele momento.

Num 19 de fevereiro,
fim do horário de verão.
O mundo incandescente por inteiro.
Em mim, pulsando, radiante,
pleno de Luz: meu coração.

Lucia Sant ini
Enviado por Lucia Sant ini em 07/03/2011
Alterado em 04/07/2011
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