Cato. Quando encontro, conto no Recanto.

"Mas o que os sonhos sabem sobre limites?" Amelia Earhart 1897/1937

Textos

Curitiba
Na chegada
o corpo encolhe

Puxo a voz interna,
ouço:
nem tudo a gente escolhe

Tudo novo, tudo longe,
tanta gente, tanto rosto
aqui se esconde

Vim ver, morar
Ver se aqui viver

Alertas, avisos,
Prevenções e precauções
Cidade grande, acelerada,
Disseram que por vezes malvada

Engano.
Encanta-me, absorve,
Ganha meu gostar
quanto mais eu olhe

Povo frio, que nada.
Amigos aquecidos,
sempre queridos.
Estação fria, sim, gelada.

Essa foi a cidade que vi,
a cidade a quem me entreguei.
Mais aprendi de mim,
tão sozinha nela andei.
Nela não fiquei,
pouco tempo morei.
pouco tempo vivi.

Não raro
Volta a lembrança
bem lá na distância
saudade me engole
a cidade sorri, não dorme
A cidade acolhe.
Lucia Sant ini
Enviado por Lucia Sant ini em 15/10/2010
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